segunda-feira, dezembro 28, 2009

A alegria de ser desprezível


“Portanto, irmãos, vocês que receberam o chamado de Deus, vejam bem quem são vocês: entre vocês não há muitos intelectuais, nem muitos poderosos, nem muitos de alta sociedade. Mas, Deus escolheu o que é loucura no mundo, para confundir os sábios; e Deus escolheu o que é fraqueza no mundo, para confundir o que é forte. E aquilo que o mundo despreza, acha vil e diz que não tem valor, isso Deus escolheu para destruir o que o mundo pensa que é importante. Desse modo, nenhuma criatura pode se orgulhar na presença de Deus”.
I Coríntios 1:26 - 29


Isaías 53 fala de um Messias desprezado, indigno e sofredor, do qual os homens não faziam caso. Realmente, Jesus se vestiu para ser o retrato da humilhação entre os homens. Alguém tão glorioso, tão supremo, tão santo, tão lindo, tão originalmente humano, se despiu da formosura que lhe era cabida a fim de ser capaz de se identificar com as pessoas da Terra.


Está escrito que devemos ter em cada um de nós o mesmo sentimento que houve na vida do Senhor, o qual sendo Deus, não se deixou envaidecer por isso, mas antes, esvaziou-se dessa condição colocando-se em forma de homem, humilhando-se até a terrível morte que sofreu (Filipenses 2:5-8).


A vida do Espírito Santo dentro do ser humano o promove. Ter dentro de si a revelação da divindade, compreendendo que é sua morada dentre os homens é um status que pode confundir nossas mentes decaídas, sobretudo, a de neófitos.


Todavia, foi o profeta Jeremias quem decretou uma verdade sobre a qual devemos atentar sempre: “enganoso é o coração do homem, e desesperadamente corrupto...” (Jer. 17:9). Noutra versão do mesmo texto, diz que o coração do homem é incorrigível. Nossa tendência em usurpar da majestosa Glória que tem sido compartilhada por Deus graciosamente com a Igreja é uma grave e incorrigível enfermidade perante a qual devemos aprender a nos posicionar utilizando a vacina correta, que é a humilhação.


As virtudes do Reino de Deus que nos são disponibilizadas são alcançadas com chaves específicas. Instrumentos como a fé, a disciplina, a oração e a obediência abrem portas espirituais que nos permitem utilizar de poderes sobrenaturais, mas a manutenção disso deve ser acompanhada sempre da bênção da humildade.


Nunca perca uma oportunidade de ser humilhado! Ela está te ajudando a manter vivo dentro de você o dom precioso que o Senhor lhe confiou, pois para muitos, o dom tem sido tanto a razão de sua glória pessoal, quanto o caminho de sua queda. Prostrar-se diante do Senhor todos irão um dia, cabe a nós decidir se nossa humilhação será proporcionada no início ou no fim da carreira.


Quanto mais cedo entendermos este princípio, que afirma a escolha de Deus pelas coisas desprezíveis deste mundo, mais rapidamente nos tornaremos instrumentos úteis em suas mãos, não nos deixando levar pela perda de tempo com coisas fúteis e sem valor, as quais, são frequentemente valorizadas pela humanidade como importantíssimas.


Enquanto me sinto frustrado pela descoberta de que sou somente uma coisa desprezível deste mundo, minha mente me induz a lembrar da queixada de burro fresca nas mãos de Sansão. É nela que consigo ter a melhor definição de quem sou neste mundo: um pedaço de um corpo animal, em decomposição e fétido, todavia, uma arma nas mãos de um Deus poderoso, com a qual Ele tem derrubado milhares de seus inimigos em minha geração.


É por isso que importa que Ele siga crescendo e que eu continue diminuindo.


Deus, quero sumir!!


rafa


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Vi no blog Amigo do Noivo

segunda-feira, dezembro 21, 2009

O amor do Pai esbanjador - Parte 2



Não podemos perder a capacidade de nos impressionar com imensurável demonstração de amor por nossas vidas. Paulo aos Romanos nos diz que Deus prova isso pelo fato de ter Cristo morrido em nosso lugar, sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8). Ora, se ele “não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” (Rm 8.32).

Descrentes e desconfiados, muitas vezes, disso, acabamos acreditando que o amor de Deus é medido, contado, justo. Não! Ele é injusto! E por um motivo apenas: nossos pecados não valiam tudo o que Cristo pagou. Ele não efetuou o pagamento contado, como se seu sacrifício equivalesse exatamente às ofensas que motivaram sua entrega. É difícil estabelecer cifras, mas vou tentar ilustrar o que Cristo fez na cruz. Nossos pecados, todos eles, os passados e futuros, até a consumação dos séculos, por piores que fossem, talvez montassem a 100.000 reais. Mas ele, para mostrar, como diz Efésios, “nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco” (Ef 2.7), ofereceu como quitação o valor de 100 bilhões de euros. O inferno estremeceu diante de tamanha beneficência, de incrível exagero, de desmedido desperdício.

Sim, ele veio até nós. Não poderíamos encontrá-lo, mergulhados como estávamos em trevas. E veio trazendo “tão grande salvação” (Hb 2.3), não algo frágil, tal qual um vaso de porcelana que manuseamos com mil cuidados para evitar que se transforme em cacos à primeira colisão com a quina de um móvel qualquer. Estamos muito mais seguros nesta salvação, depois de termos sido eleitos pela vontade de Deus, do que comumente imaginamos.

Por que, então, ainda nos comportamos como se fôssemos ser destituídos dela a cada esquina, a cada pecado, como se ali Deus nos aguardasse para nos atirar no rosto o quanto somos desprezíveis e que há muito ele sabia que não nos manteríamos salvos por muito tempo?

Considerar a salvação assim é diminuí-la, amesquinhá-la, darlhe categorias humanas, compará-la aos bons projetos e boas ideias que de vez em quando nos surgem no nosso cotidiano. A salvação repousa na escolha soberana do grande e eterno amor de Deus. Um amor estável, imarcescível. Ele nos amou primeiro, sem que sequer tivéssemos atinado com isso. Mesmo hoje, não somos capazes de entender muita coisa desse amor. E, no entanto, ele ‘desperdiçou’ conosco, foi pródigo ao extremo, não poupou. Deu tudo o que tinha. É por isso que mesmo depois de nos acharmos saciados, há ainda 12 cestos cheios de pedaços de pães levantados à nossa disposição; vinho de qualidade celestial em abundância, mais do que a capacidade dos bebedores de consumirem, naquele momento em que todos acreditamos que a festa “já deu o que tinha que dar”; tolerância do tipo 70 X 7 ao dia, para não restar dúvida de que nossos pecados nunca vão esgotar seus recursos para perdoálos.

Que provisão! Que segurança! Se o pagamento do Calvário, portanto, excedeu, e muito, o valor da nossa dívida, por que ainda achamos que tãodesproporcional liquidação às vezes é insuficiente para cobrir as pendências que a nossa natureza vai contraindo aqui e ali? Por que insistir em dar contornos humanos a favor tão divino? Jesus tem ainda muito crédito por nós. Quem nos separará do amor dele? Que, como a Paulo, venha-nos a convicção insuperável de que “... nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8.38-39).

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Grupo News

terça-feira, dezembro 15, 2009

O lugar onde quero viver


Você  sabe qual é a condição básica para a formação de uma nova família?

Você  pode dizer: que as pessoas se amem, que sejam dedicados, que se tratem bem, que sejam carinhosos, etc.

Pois eu quero dizer-lhe que é possível pessoas que se amam, que se tratam bem, que são carinhosos entre si, não conseguirem formar uma nova família. Sabe o porquê? Porque não conseguiram abandonar a família antiga.

A Bíblia diz: Por essa razão o homem deixará pai e mãe e se unirá  a sua mulher e eles serão, ambos, uma só carne (Gênesis 2:24).

O amor é essencial para que as pessoas se aproximem, e se encontrem, e desejem ficar juntas. O carinho, o tratar-se bem, é essencial para que elas mantenham o amor, mas, para formar uma nova família é  preciso que elas tenham se libertado da relação anterior; que elas tenham amadurecido a ponto de deixar pai e mãe.

Quantos e quantos casais que se amam, e que se tratam com carinho, e que se querem bem, não conseguem sustentar a sua vida familiar, pelo simples fato de que não conseguiram romper com a casa paterna. E é preciso romper.

Romper, não significa passar para um situação de desrespeito, ou e desprezo em relação aos pais, mas significa assumir a autonomia em relação a sua vida. Deus, um dia, chama um casal para formar um outro clã, um outro núcleo familiar: e isso significa abandonar o núcleo anterior.

Se antes você, moço, estava submisso ao chefe da casa, que era seu pai, agora você é o chefe de uma nova casa, e essa casa agora é a sua prioridade. Se antes você moça, devia obediência ao seu pai, agora você se relaciona com o seu marido. É  com ele agora que você discute a vida e é com ele que você  a decide. Tem de haver o rompimento.

Quando o marido ou a mulher está sempre voltando para a casa paterna para avaliar o seu casamento, seja como for: reclamando ou simplesmente relatando o que acontece de forma indiscriminada, está condenando a sua casa a desabar.


A nova família tem de nascer de um alicerce próprio. Os pais certamente terão legado aos filhos: estrutura, princípios, valores, fé; mas, quando os filhos são convocados, pela vida e por Deus, a formarem uma nova família, eles têm de levar dos pais os princípios, os valores e a fé que receberam, mas têm de construir a sua casa a partir de um alicerce novo, um alicerce construído a dois. É uma nova história que se está escrevendo, uma nova página que se está  lendo, uma nova estrutura que se está construindo. Há lugar para amor aos pais, lugar para a saudade, mas não há mais lugar para dependência. É assim que a Bíblia diz.

Por Ariovaldo Ramos

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Maldito e bendito Natal!!!


Fala sério, é bom ganhar um presentinho no Natal, tomar uma coca cola comendo um tender com arroz cheio de frutas cristalizadas e uvas passas e ainda um belo fracassê de frango feito pela sogra ou pela vó.

Ir a Gramado ver o Natal Luz, a apresentação dos corais e a decoração da cidade é magnífico, os gaúchos sabem disso! 


Ver como os colegas de trabalho, que não são crentes, ficam mais dóceis, te cumprimentam com um olhar mais verdadeiro, bem mais suscetíveis à mensagem acerca da vida de Jesus.

Até alguns motoristas e cobradores de ônibus colocam chapéus de papai noel e te recebem com uma bala e um sorriso no rosto, dizendo com alegria: "Feliz Natal!".

Enquanto isso, a Igreja, detentora dos mistérios e oráculos mais profundos de Deus, tem buscado conhecimentos acerca do princípio das coisas e suas raízes na cultura pagã.

Meu Deus, nos tornamos fundamentalistas! Afinal de contas, o que foi que não nasceu no meio do paganismo???

A começar por mim e por você, conforme Davi disse: "fui gerado em pecado";

Abraão pai da nossa fé, era de uma terra pagã;

Moisés, criado e educado no meio dos pagãos;

até Melquisedeque, símbolo profético do nosso Cristo, veio de uma terra pagã.

Enfim, tudo é gerado no paganismo, pois esta terra está mergulhada na maldade e distante de Deus.

Precisamos urgentemente aprender a nos re-inserir na sociedade com suas culturas e tradições, não como críticos e acusadores, mas aproveitando melhor os momentos e as oportunidades para ser Luz diante dos povos a quem fomos enviados a testemunhar o Evangelho do Reino.

Justiça, paz e alegria no Espírito são virtudes do Reino que devem ser plantadas no interior das pessoas, podendo ser ministradas e acolhidas em qualquer tipo de sociedade, não obrigando-as necessariamente a mudanças radicais de suas tradições e culturas.

Natal é cultura do Brasil! Não era há tempos atrás, mas agora é. Quem ajudou muito a disseminar a figura do Natal no Brasil e em muitas nações na terra foram os próprios missionários cristãos, que junto com a pregação do Evangelho, traziam seus gostos, tradições e raízes norte americanas, incluindo a Coca Cola... (benditos sejam sempre os amados misisonários por essa dádiva).

Não vejo nada de mal em alguém celebrar o Natal, mas vejo tudo de mal quando crentes espalham informações que só geram conflitos e golpeiam a mente dos mais fracos na fé, atacando coisas que culturalmente são excelentes oportunidades de se espalhar as sementes do Evangelho, afinal de contas, Natal é Jesus, e simboliza o seu nascimento na vida e nos corações dos seres humanos que tanto o desejam.

Pelo fato da Igreja ter sido tão fraca e pobre em sua adequação e identificação com a sociedade, as pessoas estão buscando Jesus nos shoppings, na comida, na bebida e até em deuses pagãos. Afinal de contas, os shoppings ficam muito mais cheios do que as igrejas no Natal!

Culpa de quem?? Do engano que se espalhou ou da igreja que não tem sido competente para abraçar uma tradição que lhe foi entregue de bandeja, dando-lhe um caminho certeiro ao coração das pessoas de toda a sociedade, pois, pelo menos uma vez por ano o mundo ocidental inteiro se lembra que Jesus, o Filho de Deus, nasceu aqui nesta dimensão para ser a luz dos homens, trazendo a mensagem da paz e da salvação.

Disse o Mestre: "vocês erram por não conhecer as Escrituras nem o poder de Deus".

Igreja, aproveite o espírito natalino para deixar que o amor de Cristo renasça dentro de vocês, expulsando todo espírito contraproducente das críticas advindas do conhecimento histórico pregado sem a Graça.

Essa é a letra que mata...

Shalon,

rafa

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Blog Amigo do Noivo

segunda-feira, dezembro 14, 2009

O amor do Pai esbanjador - Parte 1


Oseias experimentou um pouquinho em sua pele as implicações do amor consumidor de Deus. O profeta explicitou para a nação desviada e indiferente a intensidade do coração do Esposo Amante (Deus), Aquele que se dignou tomar para si uma mulher de prostituições (Israel) e levar a cabo Sua ‘loucura’ de cuidar de uma prole alheia, fruto de alianças ilegítimas dessa esposa. “Curarei a sua infidelidade, eu de mim mesmo os amarei” (Os 14.4). 

O vocabulário divino é acentuadamente passional, assemelha-se aos suspiros desesperados de um marido traído e ainda mais apaixonado, que crê no ardor e pureza do seu amor como remédio para a frieza e as traições reiteradas daquela a quem esposou: “Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração” (Os 2.14); “Desposar- te-ei comigo para sempre...” (v.19); “Comprei-a, pois, para mim...” (3.2); “... tu esperarás por mim muitos dias; não te prostituirás, nem serás de outro homem; assim também eu esperarei por ti” (v.3). Eis o amor abrasador do Marido.

Com uma outra ênfase, porém de igual intensidade, o Novo Testamento nos revela um Pai quebrantado, cujo amor é grande e verdadeiro o bastante para não tentar impor-se pela força, alegando os direitos da autoridade, inclusive a que se consolida pelo acúmulo financeiro e pode, se quiser, chantagear os que dela dependem. Mesmo desrespeitado, esse Pai deixa partir. Ele sabe que se o amor não der jeito, nada mais poderá fazê-lo. A espera é dolorida, no entanto apaixonada.

Os olhos estão sempre fixos no horizonte. Qualquer movimentação incomum pode estar trazendo novidade. Anos mais tarde, o filho vem. Maltrapilho e arrependido, disposto a oferecer, agora como empregado, seus préstimos ao Pai em troca de comida e pouso, arrisca frases prontas e de efeito, cada qual carregando o desconhecimento da magnanimidade que o aguarda. O Pai, sim, é que se mostra pródigo. E como! Ele esbanja todos os seus favores
para receber o filho que volta. Tanta compaixão e generosidade encabulam o rapaz.Suas juras de fidelidade a quem ele decidiu agora servir como a um patrão são pulverizadas por perdão tão incompreensível, humanamente descabido, fora de propósito, estranho a qualquer lógica digna desse nome aqui debaixo do sol. O filho voltou. Pronto. Seguem as comemorações, homenagens, cuidados, demonstrações efusivas de alegria.

O amor é tão sincero e humilde, portanto amor de fato, que faz o que retorna se sentir em casa, e filho de verdade, mesmo a despeito de suas intenções iniciais. Eis o amor do Pai. Não importa se como Marido, não importa se como Pai, Deus é amor. Todas as suas deliberações trazem este selo primordial. Sua natureza fá-lo amar por toda a eternidade, sem conseguir amar menos um segundo sequer. Inclusive, esse amor, cuja origem está na comunidade trinitária perfeita e eterna, é a fonte da vida espiritual de Jesus.

Tudo o que o vemos fazendo no Novo Testamento foi feito neste Espírito de amor. Henri Nouwen, no ótimo “Espaço para Deus”, assim o descreve: “Este amor inexaurível entre o Pai e o Filho inclui e até transcende todas as formas de amor que conhecemos, inclui o amor de pai e mãe, irmão e irmã, esposo e esposa, professor e amigo. Mas também vai muito além das muitas limitadas e limitantes experiências humanas de amor que conhecemos. É um amor que cuida mas exige. É um amor sustentador mas severo. É um amor suave mas forte. É um amor que dá vida mas aceita a morte. Neste divino amor  Jesus foi enviado ao mundo, e por este divino amor Jesus se ofereceu na cruz.

Este amor envolvente, que sintetiza o relacionamento entre o Pai e o Filho, é uma Pessoa divina, coigual com o Pai e o Filho. Tem um nome pessoal. É chamado Espírito Santo. O Pai ama o Filho e se derrama no Filho. O Filho é amado pelo Pai e devolve tudo que ele é ao Pai. O Espírito é o próprio amor em si, eternamente envolvendo o Pai e o Filho”.

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Exemplar de Grupo News

sexta-feira, dezembro 11, 2009

Quero ser disponível para Ti


Amigos, tenho vivido um tempo bastante novo em minha vida! De alguns dias pra cá tenho vivido experiencias mais reais e verdadeiras com Deus do que antes ainda não havia sentido, e isso, só foi possível pelo amor e misericordia de Deus, o Pai.

Hoje pela manha estava lendo em Neemias 9 (todo o capítulo), onde Neemias em sua profunda angústia, mas com o coração fiel e com a certeza de que a esperança dele no Senhor não falharia, começou a descrever como num diário e ao mesmo tempo como num desabafo e oração tudo ao mesmo tempo a quem ele servia. Recordou de vários episódios passados onde Deus manifestou sua fidelidade, amor, compaixao e profunda misericórdia como Abraão e Moisés. (Se puderem, leiam! Neemias 9)

Ainda essa semana pedi uma confirmação de Deus para um propósito que me coloquei junto a minha noiva, e sem demora, com esta passagem que li, Deus disse: “Eu sou fiel e não vou te abandonar!”

Quero que vocês parem agora e pensem um pouco!Tantas vezes reclamamos da vida, da família, de nosso ministério, “por que nada anda?!”, “por que nada funciona?!”, essas coisas! Mas Deus é fiel. O Seu Espírito está sempre ao nosso lado querendo falar, querendo guiar, ensinar, revelar Sua vontade, mas por nossa ignorancia, incapacidade e egoísmo sempre acabamos fazendo as coisas do nosso jeito e acabamos por fim desprezando a fidelidade de Deus e substimando nossa própria fé.

Descobri então que Deus é presente em todas as situações da nossa vida. Do nosso dia a dia e que estamos sempre “correndo o risco” de sermos tocados por Ele! Mas isso só vai acontecer quando abrirmos o nosso coração, de fato, pra que Ele ministre Seu amor, caráter e sabedoria sobre nós! Ele se demosntra fiel assim!

Seja disponível como Isaías (Estou aqui, Senhor. Me envia! Isaías 6:8) e deixe o Pai mostrar o quanto Ele é fiel nas tomadas de decisões da sua vida! Deixa Ele te guiar, mesmo que isso seja motivo de insegurança pra sua carne e seus pensamentos. Mas antes, lembre de que os nossos planos, sonhos e pensamentos não se comparam aos que Deus tem pra você e pra mim (Isaías 55:8). Não sabe como fazer? Simplesmente diga: “Me transforma como Tu bem quer, Senhor! Quero ser disponível para Ti”, o resto? Deixa que o Pai sabe exatamente o que fazer! Afinal Ele é Pai e você é filho!

Abraços fraternos…

Lucas Miller

Shalom!